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Formação em Pedagogia, UFPA e pós-graduada em Informática na Educação - UEPA. Atuando na Rede Municipal e Estadual de Educação em Castanhal/Pa

sábado, 4 de setembro de 2010

Reflexões sobre Informática educativa ...



A informática na Educação é fato real, tanto nas escolas públicas e privadas, no entanto, sua realidade tem sido desafiadora. A mudança de um paradigma não se faz do dia para a noite, haja vista, as nuances enfrentas; tanto no que diz respeito a inexistência de carga horária de planejamento para o professor ( quase que impossível trabalhar pedagogicamente com tecnologias em sala de aula, sem planejamento autêntico, do contrário os professores apenas continuarão reproduzindo uma Educação tradicional, de transmissão de conhecimento, ao invés de avançar de forma significativa, incorporando naturalmente no seu atuar de sala de aula, o uso adequado de tecnologias de comunicação e informação face ao processo de ensino-aprendizagem na escola; relacionando teoria e prática a partir de uma proposta ousada e acertada da I.E com aulas interativas; colaborativas entre pares e bem mais participativa). Outro fator a ressaltar é a própria resistência do professor em adquirir/utilizar essa nova ferramenta, haja vista que muitos ainda acreditam que o uso do computador na escola está destinado apenas aqueles que possuem conhecimento técnico; esse "conceito" e/ ou mito, acaba dificultando o processo de sensibilização/formação do professor e por fim prejudicando sua atuação em sala de aula. Sabe-se que aderir ao novo nem sempre é algo confortável para algumas pessoas e/ou profissionais; preferem afastar-se, isolar-se. Nesse contexto a formação continuada e o acompanhamento do professor em sua atuação diária na escola, é fator primeiro para melhor garantir a quebra de resistências e assim deixá-los mais confortáveis e seguros no atuar com novas tecnologias educacionais. Outros fatores que desaceleram a utilização mais freqüente do computador na escola, são os problemas de ordem logística, ou seja, poucos recursos como material de consumo e/ou ausência destes ( cds, papel, tintas de impressora etc); podemos elencar também a pouca e/ou ausência de manutenção das máquinas; computadores obsoletos, muitas vezes a ausência de internet e/ou sinal lento,/baixo; necessidade de lotação de profissionais capacitados para atuar no LIE etc..), formação continuada para os professores, avaliação permanente da aplicabilidade dessa ferramenta; planejamento participativo para elaboração de um projeto que persiga uma filosofia de trabalho em IE a partir do Projeto Político Pedagógico da Escola.

Apesar de tantas dificuldades e entraves aqui destacados ; observa-se o investimento, engajamento, daqueles que acreditam na melhoria da qualidade da Educação Brasileira pública e gratuita, ou seja, existe de norte a sul, muitas instituições e profissionais da rede pública que investem em iniciativas educacionais motivadoras. Assim, nas escolas que atuo como educadora, sabedora dos entraves, procuro investir, perseguir,participar de eventos, atividades, debates , elaborar projetos que possam contribuir/ somar esforços, para a disseminação e prática escolar de Informática Educativa.