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Formação em Pedagogia, UFPA e pós-graduada em Informática na Educação - UEPA. Atuando na Rede Municipal e Estadual de Educação em Castanhal/Pa

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Educação Ambiental

A Educação Ambiental começa na Escola. Acredito que nossas crianças devem ser orientadas e estimuladas através de atividades lúdicas; para melhor incorporar atitudes e comportamentos corretamente sustentáveis. Meu filho Leonardo Gabriel, 07 anos de idade, 2ano/9anos do I seguimento do Ensino Fundamental, estuda em uma Rede de Religiosa de freias preciosinas. A escola, tem oportunizado as crianças a participarem de discussões, estudo e práticas educativas de reciclagem de resíduos sólidos. As atividades sao direiconadas ao conceito dosTrês R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

O trabalho realizado, faz parte de uma das etapas da Feira de Ciências 2010. A pedagoga Márcia Yomar, professora regente da turma de 2 ano/9anos, propôs a cada criança a tarefa de juntamente com a família, construir um ou mais brinquedos reciclados a partir de recursos disponíveis no lar que iriam para o lixo. A metodologia aplicada foi de grande valia, pois habilidosamente conseguiu agregar, somar, elementos importantes para a confecção\execução do trabalho escolar. Vejam o resultado final dessa proposta da educadora :


Educar as Emoções

Fonte :
http://blog.aprendaki.net/2007/08/12/educar-as-emocoes/

Publicado por Aprendaki em Entrevista.
Celso Antunes - Celso Antunes

Celso Antunes nasceu em São Paulo em 1937. É bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciências Humanas e Especialista em Inteligência e Cognição. Membro consultor da Associação Internacional pelos Direitos da Criança Brincar, reconhecido pela UNESCO, é autor de cerca de 180 livros e consultor de diversas revistas especializadas em Ensino e Aprendizagem. Suas obras voltadas para temas de Educação foram publicadas por diversas Editoras brasileiras: Vozes, Augustus, Artmed, Scipione, Salesiana, Papirus, Positivo e traduzidas para Editoras Internacionais: Lumen, Kapelusz, San Benito, Nárcea e Gedisa e distribuídos na América e Europa. Ministrou aulas para todas as séries e graus, foi Diretor de grandes Colégios particulares em São Paulo: Pueri Domus, Portal do Morumbi, Sion. Coordenador Geral de Ensino de Graduação na Uni Sant’Anna por mais vinte anos, ministrou e ministra aulas em cursos de Pós Graduação, no país e exterior.

Nesta entrevista, Celso Antunes, um dos palestrantes do SABER 2007, tece comentários sobre as inteligências múltiplas da euforia à realização de experiências significativas nas escolas. Fala sobre emoções, valores, integração x inclusão, indisciplina e auto-estima. Salienta que há muitas maneiras de educar para as emoções e que há valores perdidos pela escola em seu percurso histórico.

Aprendaki – “Como trabalhar valores e educar emoções” é o tema de sua palestra no Saber 2007. Como pretende aborda o tema?

Celso Antunes – Pretendo mostrar que o cérebro humano é hoje bem mais conhecido que há algumas décadas e esse conhecimento destaca sua plasticidade, circunstância que torna possível aprender a se administrar emoções, “acordar” inteligências, mas sobretudo ensinar valores. Não busco apenas dizer que “é possível”, mas através de exemplos concretos mostro também “como” é possível trabalhar pedagogicamente valores e emoções

Aprendaki – Existe uma maneira de educar as emoções?

Celso Antunes – Em verdade, não existe “uma” maneira, mas diversidade de experimentos realizados nos Estados Unidos, Europa e Japão, mas também o Brasil. Por muitos anos, exerci uma atividade em uma escola particular de São Paulo, educando emoções. Os resultados, acredito, foram excelentes. Mas, não creio que essa maneira seja a única e que experiências realizadas por Rogers, Eysenck, Cattell, Kohlberg, Likona e outros podem ser experimentadas em escolas no Brasil.

Aprendaki – Educar as emoções favorece a auto-estima?

Celso Antunes – Nem sempre. Auto-estima é sentimento, não é exatamente uma emoção. Mas, se uma pessoa emocionalmente educada melhor se compreende, será capaz de fugir de estados incoerentes de baixa auto-estima. O que, seguramente, em nada ajuda a auto-estima são ações e livros plenos de conselhos e palavras bonitas, mas que não induzem a uma ampla compreensão sobre como o cérebro trabalha sentimentos e emoções e como é possível, com paciência e ajuda, educá-lo.

Aprendaki – A integração na escola é uma maneira de trabalhar valores?

Celso Antunes – Não sei se a palavra pretendida é “integração” ou “inclusão”. Confesso que não percebo muito bem onde se busca chegar com o conceito de integração. Integrar quem? Integrar o que? Agora, se a palavra pretendida for “inclusão”, não tenho qualquer dúvida que o desenvolvimento progressivo de uma cultura de inclusão constitui admirável valor.

Aprendaki – Quais os principais valores foram esquecidos pelas escolas, educadores e alunos?

Celso Antunes – Creio que bem mais fácil, seria indagar quais valores “não” foram esquecidos pela escola? Será que a escola da esquina trabalha seriamente o Otimismo?, a Auto-Estima?, a Coragem?, a Confiança em si?, a Persistência?, a Força de Vontade? Reitero que me parece bem mais fácil pensar se as escolas acreditam que realmente trabalham valores.

Aprendaki – O senhor é um ícone das “inteligências emocionais” no país. Desde Gardner até os dias de hoje, como o senhor tem visto o avanço desses estudos no Brasil e no mundo?

Celso Antunes – Vejo com um sentimento de sincero otimismo. Quando, à partir dos anos 1990, as idéias de Gardner começaram a ser discutida no Brasil e o livro de Daniel Goleman se transformou em colossal “best seller” é evidente que o tema virou moda e a educação emocional transformou-se, como dizem os alunos, na “bola da vez”. Mas, isso sempre ocorre com uma nova teoria, com o fascínio de interessante descoberta. Passada essa fase de euforia, as escolas verdadeiramente sérias passaram a desenvolver projetos estimulando as inteligências e esses resultados ainda que restritos a poucas experiências, são excepcionais. Ainda que poucos educadores percebam, certos experimentos educacionais brasileiros na questão da educabilidade emocional constituem referências internacionais. Livros de minha autoria que mais vendem na América Latina e na Europa, são justamente os que tratam esses temas.

Aprendaki – Sendo professor por tantos anos, como o senhor avalia a qualidade e o interesse dos alunos pela aprendizagem quando a escola dá destaque a todas as inteligências?

Celso Antunes – Trabalhar uma teoria, nem sempre significa trabalhá-la bem. Muitas vezes, o desinteresse e o aparente fracasso de uma iniciativa não se deve a sua idéia essencial, mas a maneira precipitada como se buscou torná-la prática. Quando o trabalho é consciencioso, como em Camaquã no Rio Grande do Sul, e em muitos outros locais do país os resultados são admiráveis, deixando alunos, pais e professores se perguntando qual castigo receberam as gerações anteriores por não conviver com os privilégios educativos da geração atual.

Aprendaki – A disciplina e a indisciplina em sala de aula é uma perda do controle das emoções?

Celso Antunes – Não creio. A indisciplina em sala de aula é fruto de fatores e condições específicas que andam distante da questão das inteligências múltiplas. Talvez nem alhos e bugalhos sejam tão diferentes quanto a busca a essa comparação. Respeitado ou não na diversidade de suas linguagens e de suas inteligências um aluno pode ser ou pode não ser disciplinado.

Aprendaki – Qual a importância de trabalhar valores e desenvolver virtudes na educação infantil?

Celso Antunes – Creio que a forma melhor de responder essa questão é responder com outras questões. Qual a importância do otimismo?. Qual o valor da autêntica alegria? Qual o preço de uma felicidade construída com realismo? Quando vale deixarmos para as gerações que agora chegam uma esperança concreta de ufanismo? Quanto pagar pelo entusiasmo que fundamenta a persistência e estrutura a garra? O preço não sei, o valor é inestimável.

* Entrevista realizada pela jornalista Renata Del Vecchio, colaboradora do Portal Educacional Aprendaki.

PSICOPATIA

Imagens : Fonte

http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Stout&ordem=CAROS



LER É PRECISO SEMPRE !!!!!!

Outro dia estive em certa farmácia de conveniência, daquelas amarelinhas, por sinal conhecidíssimas !!!! rss .... Em sua livraria, deparei- me com dois livros que abordam a temática psicopatia. Acabei comprando duas obras com autores distintos , sendo a primeira obra intitulada : “MENTES PERIGOSAS” , e a segunda obra "MEU VIZINHO É UM PSICOPATA, autoria de Martha Stout !!! Hoje por coincidência, ao navegar na interne,t encontrei a divulgação de uma das obras no blog da SEMED/Castanhal. Aproveito o ensejo, para indicar a segunda obra, por sua pertinência, tão quanto a primeira . Leia, leia, leia... vamos trocar idéias face o assunto. O profissional de pedagogia precisa estudar, entender e ampliar seu repertório de conhecimento sobre o assunto, haja vista que, na prática sócio-pedagógica, no espaço escolar, na empresa, nos grupos sociais...; o pedagogo é o interlocutor/estimulador informações e formação do indivíduo; devendo conduzir as pessoas para a prática do diálogo, troca de conhecimento e elaboração de conceitos mais definidos, desmistificados face ä mitos ou preconceitos sobre a temática aqui abordada significativamente. O profissional de pedagogia em sua formação, tão quanto em sua prática docente deve incorporar o perfil de mediador de informações oportunas, principalmente saber como melhor conduzir/ intervir em casos reais de suspeita de indivíduos de perfil psicótico; quando solicitado também, de modo que, tenha condições mínimas e/ou mediana para que reconheça/detecte indivíduos com características deste transtorno anti-social e assim tenha melhor condição de auxiliar/ajudar aqueles (alunos, jovens, idosos, etc) que estão sendo prejudicados/manipulados por indivíduos sociopáticos. Esse profissional da educação pode e deve ser mais um representante social que a comunidade escolar entre outros possam recorrer em busca do amparo profissional e este por fim exerça seu papel de cuidador/mediador com muito mais segurança, subsídios, respaldo e iniciativa profissional para intervir na problemática face aos órgãos , fazendo valer os direitos e deveres do cidadão; inclusive encaminhá-los ä profissionais Especializados como psicólogos e/ou psiquiatras para uma análise/diagnóstico mais técnico e preciso destes e assim compor um trabalho de intervenção e auxiliar aqueles que foram prejudicados socialmente por estes indivíduos possuidores de MENTES PERIGOSAS. Atualmente, muito tem se ladeado na mídia nacional e internacional o tema psicopatia por conta das ocorrências policiais com casos extremos em que pessoas são vítimas diárias desses indivíduos, independendo de classe social, raça, cor e gênero. Esse transtorno é algo em nossa sociedade que deve ser discutido, debatido nas escolas, igrejas,empresas, clubes, entre profissionais da educação, saúde.... Convivemos diariamente com pessoas que apresentam esse Transtorno de Personalidade Anti-Social, vulgarmente chamado Sociopatia, todavia desconhecermos o assunto de forma mais profunda e ampla, ou seja, somos "leigos" de informação sobre esses indivíduos anti-sociais que passam ou “convivem” conosco tanto no ambiente de trabalho, no lar, nas amizades, festas.... Segundo dados estáticos de pesquisas atuais, em cada 25 pessoas 1 (uma)é sociopata, ou seja, aquele que não tem remoço, arrependimento, é manipulador, não sente compaixão, é frio, calculista, se diverte e sente prazer em ver o outro sofrer com suas peripécias maléficas. O profissional da educação nesse contexto precisa cada vez mais conhecer esse tipo de transtorno e os efeitos negativos proporcionados pelo psicopata ä sociedade. Desta forma, a leitura indicada/sugestionada por técnicos da SEMED/CASTANHAL chama/estimula/provoca /desperta o desejo pelo saber mais, para educar mais !!!! Grande valia para ajudar/auxiliar profissionais da educação e comunidade em geral suspeitar/detectar/identificar indivíduos com esse perfil de personalidade anti-social. Assim, com mais clareza e informações necessárias o educador pode melhor intervir junto a outros profissionais ( psicólogos, assistentes sociais) no espaço escolar; com procedimentos necessários de intervenção e encaminhamentos necessários aos profissionais especializados no assunto.

Assim, estaremos cada vez mais contribuindo com a sociedade atual desfazendo os “nós” no espaços sociais e principalmente no espaço escola que deve sempre ser dialógica, informativa, preventiva e sempre harmonicamente social.

Quero aqui aproveitar esse espaço e convidar pessoas interessadas, profissionais da Educação, da Saúde e Assistência Social exercitar a leitura dessas obras entre outras e formar uma comunidade sobre o assunto em evidência construindo uma rede de relatos sobre suspeitas de casos, experiências vividas ou observadas no meio social, seja no trabalho, na família ou outros espaços sociais. !!!! Email : lidqueiroz@hotmail.com

Um abraço a todos da SEMED. Lidiane Queiroz - Coordenadora Pedagógica Escola Nazaré Torres - Jardim Imperador

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As inteligências múltiplas e a educação emocional


Um professor pode, sempre que as circunstâncias o permitirem, aconselhar seus alunos. Um conselho transmitido com serenidade, no momento certo e para pessoas que querem ouvir constitui um ato de afetividade e uma ação educadora essencial. Professor nenhum pode fugir da grandeza dessa ação quando solicitado ou quando a ocasião se fizer oportuna e, ao aconselhar, deve ter plena consciência de que suas ideias podem ou não ser acolhidas e que uma eventual recusa não implica que a tarefa tenha sido inútil. A bela missão de oferecer é sempre mais ampla que a perspectiva do acolher.

Um professor que aconselha sabe que oferece ajuda para um momento específico, mostra solidariedade em um instante de dúvida, mas não pode, com esse gesto, guardar a pretensão de que está educando emocionalmente o aluno. Uma educação verdadeiramente afetiva, uma ajuda serena para a educação emocional não pode se prender a circunstâncias restritas, não se vale deste ou daquele momento, se a oportunidade o sugere. A educação emocional requer a força de um projeto, necessita tempo, programação específica e dedicação ilimitada.

Diante dessa referência, duas questões cabe debater: são as emoções, realmente, educáveis? Em se respondendo de forma afirmativa, indaga-se: qual a maneira ou o processo para concretizar a educação das inteligências inter e intrapessoal e existencial?

A educabilidade das emoções constitui um fato de evidente percepção. Se, por exemplo, uma criança acorda assustada em um quarto estranho e chora acossada pelo medo, está expressando uma emoção exasperada. Mas, se seu pai ou sua mãe, que dormem no quarto ao lado, acolhem-na, mostrando que estão presentes e transmitindo a segurança dessa companhia, o medo se dilui, o que demonstra que é sempre possível, com uma intervenção, reduzir o desgaste de uma emoção aflitiva. Mas uma coisa é a palavra de acalanto que acalma, ao contrapor a segurança ao medo, e outra é ensinar alunos de uma classe numerosa a administrar seus sentimentos e a educar-se emocionalmente.

Experiências nesse sentido existem há tempos e, no Brasil e em muitos outros países, já se sabe que é perfeitamente possível estabelecer, através de um planejamento, aulas de educação emocional. O que devemos, entretanto, levar em conta é que a alfabetização emocional não significa que os professores falarão de emoções e de sentimentos como falam de temas escolares. Em um projeto de alfabetização emocional, as aulas expositivas de nada servem. Dessa forma, professores interessados precisam aprender o que fazer e, sobretudo, como fazer.

O primeiro passo a ser dado por uma escola que planeja um trabalho nesse sentido é definir um projeto de ação interdisciplinar que clarifique os objetivos pretendidos e determine as nuances das inteligências pessoais a ser trabalhadas em face da faixa etária que se pretende educar, o professor ou a professora responsável por essa ação, as estratégias de aula que deverão ser desenvolvidas e as formas de avaliação, identificando, em cada aluno, a maneira como melhor compreende e administra as situações emocionais surgidas. Se todo estudante que aprende, em Biologia, a forma como seu corpo reage ao meio sabe transferir para seus cuidados esses saberes, não é diferente com aqueles que, compreendendo como sua mente dispara suas emoções, podem melhor descobrir formas de controlá-las. Um trabalho de alfabetização emocional não domestica emoções, mas leva os alunos a refletir sobre elas, observando-se em múltiplas situações-problema e encontrando alternativas mais ou menos viáveis para contorná-las.

A grande verdade na Educação Emocional é que até pouco tempo não se acreditava ser essa aprendizagem possível e, hoje, não só essa possibilidade é concreta, como estão em nossas mãos os meios para que ocorra. Morre, aos poucos, uma escola cujo compromisso essencial era transmitir informações; nasce em suas cinzas outra, que ajuda o aluno a transformar informações em conhecimento, a acordar suas inteligências e a refletir sobre o emaranhado admirável de suas diferentes emoções.

Celso AntunesPsicopedagogo, professor é bacharel e licenciado em Geografia e mestre em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo, especialista em Inteligência e Cognição.

fonte : http://blog.educacional.com.br/articulistaCelso/p113880/